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    Home » Migrantes ficam sem rumo na fronteira México-EUA
    Política

    Migrantes ficam sem rumo na fronteira México-EUA

    JornalismoPor Jornalismofevereiro 25, 20254 Minutos
    A imagem mostra uma família dentro de uma barraca. Um homem está sentado no chão à esquerda, enquanto uma mulher em pé segura uma criança pequena. A mulher está vestindo um casaco rosa e a criança está vestida com um casaco azul. À direita, uma outra criança está parcialmente visível, usando um casaco amarelo. O interior da barraca é iluminado e apresenta um fundo verde.
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    Em abrigos com centenas de pessoas no México, histórias de mulheres, homens, crianças e adolescentes se fundem com um objetivo em comum: chegar aos Estados Unidos.

    A esperança, porém, deu lugar ao desalento após Donald Trump tomar posse, em 20 de janeiro, e bloquear as vias de pedido de asilo no país, prometendo deportações em massa de imigrantes em situação irregular.

    “Em 17 de janeiro, recebi a confirmação de que teria audiência no dia 9 de fevereiro para entrar nos Estados Unidos. Senti uma alegria e disse: ‘obrigado, Deus, porque todo esse tempo em que eu e meus filhos estivemos sofrendo foi com um propósito’”, relata a hondurenha Wendy Yamileth, 42.

    “No dia em que a consulta foi cancelada, não consegui sentir nada, nem alegria, nem vontade de chorar”, afirma ela, com os olhos marejados.

    Wendy refere-se ao aplicativo CBP One (Customs and Border Protection), o serviço americano de proteção das fronteiras, que permitia aos migrantes agendarem consultas para pedir asilo em uma das portas de entrada dos EUA.

    Entre os diversos decretos que Trump assinou horas após tomar posse, um eliminou este serviço. Cerca de 30 mil audiências agendadas para ocorrer em janeiro e fevereiro foram subitamente canceladas com uma canetada.

    Parte dessas pessoas já estava na fronteira à espera da oportunidade de entrar nos EUA. Como mostrou a Folha, alguns migrantes tentam retornar aos seus países, mas não é o caso de todos.

    Wendy é uma das cerca de 250 pessoas em um dos três abrigos de Matamoros, no México, que faz fronteira com a cidade de Brownsville, no extremo sul do Texas, visitado pela reportagem.

    A hondurenha faz parte de um grupo que não pode ou não quer retornar ao país de origem por temor da violência ou perseguição política. Quase um mês depois da posse de Trump, ela segue no México, onde acumula incertezas sobre o futuro.

    O CBP One era alvo de críticas pela demora em definir uma data para as audiências e pela aleatoriedade com que isso ocorria. Ainda assim, era uma das formas vistas por Wendy e tantos outros que viajam milhares de quilômetros de entrar legalmente na terra em que buscam melhores condições. Uma vez que se pede o asilo, é possível esperar nos EUA até que um tribunal julgue o caso.

    De dentro da barraca em que dorme com o marido, Regino de Jesus Ribeira Sousa, 48, e os dois filhos, Wendy conta que deixou Honduras em janeiro de 2024 porque sofria extorsões e ameaças de uma organização criminosa.

    Antes de chegar a Matamoros, foi a pé de Honduras até Tecún Umán, cidade da Guatemala que faz fronteira com o México. Em solo mexicano, a recepção não foi fácil. Durante caminhadas por florestas, Wendy relata que passou três dias dando água e manga para os filhos e sofreu ataques.

    “Uma caminhonete branca me perseguiu para tirar meu filho de mim. Como pude, eu estava com minha filha amarrada aqui, corri e cheguei ao parque de Pijijiapan (no sul do México). Graças a Deus, não os levaram.”

    A violência contra os imigrantes é comum no México. Organizações criminosas com frequência os sequestram para extorquir dinheiro ou arrastá-los para o tráfico de pessoas. O marido de Wendy foi espancado por um grupo antes de chegar a Matamoros. Hoje, Regino diz ter medo de sair até a porta do abrigo onde está. “Não podemos voltar a Honduras. Muitas gangues são implacáveis, e a polícia não faz nada, pelo contrário.”

    Em uma barraca vizinha à de Wendy, uma história semelhante. A hondurenha Marlén Cabrera, 40, também tinha uma audiência no dia 9 de fevereiro para pedir asilo a ela e a cinco meninas: quatro filhas e uma neta. Ela rumou ao norte com as crianças por conta própria porque não tinha dinheiro para pagar um coiote. Ela não cogita buscar um atravessador ou tentar cruzar a fronteira irregularmente pelo rio Grande.

    Em Matamoros, cerca de 400 pessoas entravam por dia pela fronteira com os EUA para as audiências agendadas via CBP One. A cidade é considerada uma das mais perigosas do México, dominada pelo crime organizado.

    Por ora, Marlén aposta que Trump vai reabrir em algum momento os caminhos para o asilo. “Mesmo que a noite esteja escura, eu sei que vai amanhecer. Quando a situação parece pior é que a fé de uma pessoa deve se fortalecer”, diz. O republicano, porém, não deu nenhum indício ainda de quanto tempo os migrantes ficarão no escuro no caminho até os EUA.

    Fonte Matéria

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