dentro da base do governador Elmano de Freitas (PT), da qual Agenor é vice-líder na Casa.
Ao se dirigir diretamente ao líder do PSB na Alece, deputado Marcos Sobreira, Agenor disparou: “O seu partido está atolado, atolado com prefeitos envolvidos com o tráfico”. A fala gerou forte repercussão no plenário e expôs publicamente um embate que vinha ganhando força nos bastidores da política estadual.
Caso Bebeto Queiroz reacende tensões
O estopim da denúncia é a defesa pública feita por Cid Gomes ao ex-prefeito de Choró, Bebeto Queiroz (PSB), cassado pela Justiça Eleitoral e atualmente foragido. Bebeto é investigado por suposta ligação com o crime organizado, mas Cid tem classificado o processo como uma “perseguição política”. A posição do senador tem provocado desconforto até mesmo dentro de partidos aliados.
Rachaduras na base do governo Elmano
Apesar de Agenor Neto integrar a base governista e ocupar a vice-liderança do governo na Alece, seu ataque direto ao PSB — um dos principais aliados do PT no Ceará — evidencia fissuras dentro da coalizão que sustenta o governo estadual. O episódio pode dificultar articulações políticas e criar obstáculos à manutenção de um bloco unificado em torno da gestão de Elmano de Freitas.
Repercussão
Nos bastidores, parlamentares veem a fala de Agenor como um possível prenúncio de reconfiguração na base aliada. A oposição deve explorar o racha, enquanto aliados de Cid aguardam uma manifestação mais enfática da liderança petista para conter a crise.
A denúncia pública reacende o debate sobre a influência do crime organizado na política cearense, tema que tem ganhado destaque nacional e ampliado o desgaste de figuras envolvidas ou associadas, direta ou indiretamente, a essas acusações.
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